Nessa sexta aula, nos foi proposto o exercício Espaço, Corte e Luz, mais precisamente o que seria um corte e quais os tipos de corte. Corte na arquitetura é definido como um método usado em projetos, onde o interior é evidenciado mostrando proporção, noção de altura, composição do espaço por determinados elementos, etc. Existem dois tipos de cortes, o longitudinal, que apresenta maior dimensão e o transversal, que apresenta menor dimensão do prédio em questão.
Esse exercício foi divido em 3 etapas. Na primeira etapa deveríamos desenhar 8 esboços, 4 em paisagem e 4 em retrato. Esses esboços deveriam ter contraste de áreas iluminadas ou sombreadas que evidenciassem objetos específicos, como esculturas, escadas, e demais elementos arquitetônicos. Nos meus croquis optei tanto por aberturas zenitais quanto aberturas laterais, modifiquei a altura entre planos com a variação do número de pavimentos e com isso também tive variação de elementos de escala (calungas).
A segunda etapa é composta pela eleição de um dos cortes para elaboração da maquete, ainda na caixa de sapato, e perceber as diferenças entre efeitos cênicos esperados e obtidos. Optei pelo último croqui, simplesmente por ter elementos arquitetônicos mais variados, tais como árvore, piscina e escada em caracol.
Quando eu estava fazendo a maquete notei um problema, eu não tinha uma cobertura superior no último nível da escada, assim quando chovesse, minha casa seria inundada por uma cachoeira em forma de caracol. Com isso fiz um telhado com plástico semitransparente, de forma que eu tivesse a cobertura desejada e ainda sim tivesse incidência de luz naquela abertura.
Comparando o meu croqui com o resultado obtido, não temos assim tanta diferença nos pontos de iluminação. Porém um efeito que eu imaginei ter e não ocorreu foi o da piscina. Quando pensei em invadir o teto do 3º pavimento com o fundo da piscina (isso na realidade, teria um fundo bem espesso para aguentar o peso e a tensão exercida pela água da mesma forma que um fundo de concreto aguentaria) , tive a intenção de que a luz incidente na mesma ultrapassasse a camada transparente do fundo da piscina e iluminasse o ambiente mais do que o efeito mostrado. Mesmo tendo uma porta com sacada, abertura da escada e a translucidez da piscina, a iluminação nesse pavimento não ocorreu como desejada. Nos outros pavimentos, os ângulos de incidência imaginados foram praticamente os mesmos obtidos, porém com uma iluminação não tão intensa como esperada.
A terceira etapa consiste em ajustar o croqui e a maquete de forma que os efeitos cênicos esperados e obtidos se correspondam. No meu caso preferi, ajustar o croqui, colocando a cobertura adicional e fortalecendo as áreas de sombreamento já que a iluminação não foi suficiente como planejado.
E por último, alguns outros detalhes da caixa e outro angulo de incidência de luz.
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