Lego - exercício 2 (parte II)

Nessa terceira aula, nos foi feita a proposta de uma segunda parte do mesmo exercício de lego Espaço e Volume, onde visualizamos um vídeo do arquiteto Peter Eisenman sobre seu projeto: a Casa Guardiola. 

Essa nova etapa, 5 no caso, é bem similar com a etapa 1 porém nos foi dada a ideia de criar um sólido qualquer, sem qualquer especificação de parte externa lisa ou interna irregular como outra etapa mencionada. 

Desta forma, em aula mesmo construí um novo bloco que fosse possível remodelar e com o mesmo objetivo da primeira etapa, manter a memória da figura original.

Sólido original visto de vários ângulos:

Primeira retirada e reposição de peças:

 Segunda retirada e reposição de peças:

Notamos que conforme uma certa remodelagem, o sólido mantém uma coerência de arestas, vazios e volume. Porém analisando melhor meu trabalho em casa percebi que fiz tantas modificações que é preciso se esforçar para perceber a tal memória original. Por isso, refiz o exercício de forma a obter um resultado significativo, assim pensei melhor nos movimentos a fazer para que realmente se notasse essa repetição de arestas de mesma altura ou largura, cheios, vazios e tensões que pudessem manter a identidade inicial.

Sólido inicial, com vista frontal, lateral, traseira e superior:

 Para conseguir manter a identidade original, realizei pequenas mudanças simétricas a fim de que a forma estética ficasse mais agradável que a do bloco feito em aula.

 Dando uma segunda reposicionada de peças, obtive uma outra forma em que as arestas se repetem em determinadas alturas. Podemos observar que quando uma peça é colocada mais externamente a próxima mantem a largura da aresta original.

Modificando a estrutura mais uma vez, temos a finalização do exercício com a aparente ideia de que foi mantida a memória original do sólido.

Lego - exercício 2

Nessa segunda aula nos foi proposto o exercício de espaços e volumes, utilizando o artificio de trabalhar com o brinquedo lego a fim de aguçar nossa criatividade de forma a criar cheios e vazios, tensão entre volumes e planos, e até escala e proporção entre objetos. Esse exercício foi dividido em 4 partes.

Etapa 1 - Cheios, Vazios e Tensão

Primeiramente deveríamos criar um bloco que tivesse a superfície externa lisa e seu interior possuísse algumas irregularidades. Essas irregularidades com pequenos vão entre peças gera uma tensão que aqui no nosso bloco é desprezível, porém numa construção verdadeira seria mais uma barreira a ser quebrada para total sucesso da edificação.

Após isso, teria de ser feito uma reestruturação da figura movendo 2 ou 3 peças a fim de criar uma nova forma, enfatizando em novas tensões e vazios criados assim inserindo um novo caráter ao bloco sem perder a memória original.

Reestruturando mais, botando em perigo a identidade original, ainda obtemos formas que lembram a primeira figura tendo o resultado final desta etapa.

Etapa 2 - Tensão Entre Volumes

Nessa segunda etapa deveríamos criar outro bloco que tivesse a superfície interna lisa e um centro vazado, a fim de que esse espaço interno fosse preenchido com um bloco móvel. Quando essa parte externa se encontra rebaixada, a tensão ou força de contato entre os blocos é menor já que ainda há contato com o chão, a medida que a figura externa for erguida e ficando mais suspensa, a tensão gerada será maior.

Etapa 3 - Tensão Entre Planos e Volumes

Nessa terceira parte deveríamos adicionar um elemento plano representando uma cobertura para observar as relações estabelecidas entre eles. A relação mais percebida é que esse elemento adicionado representa mais firmeza, pois a tensão criada é distribuída de forma mais regular, e mesmo sendo um peso a mais na estrutura notamos que essa cobertura auxilia no equilíbrio entre os blocos.

Etapa 4 - Escala e Proporção

Por fim, nos foi dada a tarefa de selecionar uma obra arquitetônica e representar com o lego buscando obter a proporção da edificação original.

Em uma primeira escolha, resolvi representar o edifício Silodam - Amsterdam, Holanda

A fim de representar uma obra localizada no Brasil, escolhi o Museu de Arte de São Paulo feito pela arquiteta Lina Bo Bardi.

E como uma última tentativa, meio frustada pela dificuldade de iluminação e angulo da foto original, o Prédio Central da Justiça de Manchester.

Dobraduras - exercício 1

Na primeira aula de maquetes fomos apresentados a  disciplina e observamos informalmente algumas maquetes de modo a  saber superficialmente (já que era a primeira aula) que finalidade teria uma maquete, quais os tipos, no enfatizavam, enfim... algumas chamavam mais atenção pelos detalhes, outras queriam mostrar a estrutura ou forma da representação em caso.

Já no fim da aula foram exibidos dois tutoriais sobre dobraduras, que realizamos com papel sulfite A4 no formato quadrado gerando as imagens abaixo.

Com isso nos foi dada a tarefa de contextualizar as dobraduras dando finalidades a elas através de elementos de referência - calungas, no caso minha bonequinha de papel.

Aqui temos ela sentada em um banco, ou então como mostra a próxima imagem, diminuindo o tamanho da dobradura, a mesma pode se tornar um gesso para o braço quebrado da pobre bonequinha.

Já com a próxima dobradura, também dimuindo o tamanho e unindo várias delas, imaginei uma sombrinha ou também um leque para refrescar a bonequinha em dias de calor.

Com uma outra dobradura que encontrei no mesmo site dos tutoriais passados em aula, o mesmo abajur que ilumina a leitura da bonequinha, pode ser um poncho moderno para aquece-la no inverno.

E uma última imagem que mostra uma passarela em uma avenida movimentada, com escadas "circulares" dentro dos apoios, com um calunga menor que inclusive está sendo atropelado pelo carro por não ter utilizado a passarela.

Por fim, podemos notar que a utilização do calunga (representante da forma humana) é essencial para definirmos a escala dos elementos e sua funcionalidade. É isso, até o próximo exercício :)