terça-feira, 29 de maio de 2012

Curvas de Nível - exercício 6

Na última aula começamos a fazer as curvas de nível onde se encontra a Fundação Iberê Camargo. Realizamos essa etapa para melhor entender a disposição do volume no terreno da nossa maquete final e a maior dificuldade foi manter a precisão ou a lamina bem afiada para que não ficassem ''barbinhas'' ao realizar o corte das curvas.
Os materiais utilizados foram chapas de papelão dispostos sobre uma base de MDF 9mm.  Abaixo estão algumas fotos das curvas já prontas, porém ainda não foi feito o uso de cola para fixação das mesmas.











Ainda serão realizados ajustes como tentar tirar essas ''barbinhas'', que ficaram quando a lamina já não estava tão afiada, e também um melhor acabamento lateral para que na sobreposição das curvas, elas se acomodem melhor. 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Volume em Espuma Floral - exercício 6

Na última aula trabalhamos com a espuma floral com o objetivo de representar e entender o volume da Fundação Iberê Camargo. Para esculpir esse material foi utilizado laminas de estilete e um pincel bem fininho para dar os acabamentos finais (não utilizei lixa ou palito porque deixam o floral muito arredondado). Não foi cobrado tanta precisão, porém trabalhamos em cima das plantas, que levamos impressas para aula, para melhor cortar os braços e curvas da construção. Abaixo estão algumas fotos em que tentei representar também as aberturas presentes nos braços e na curva da vista frontal. 



Fotos que evidenciam a inclinação da parte de trás e a entrada dos fundos.


Vistas ortográficas da espuma esculpida.


Abaixo estão algumas fotos dos detalhes dos braços e o espaço vazio que eles produzem em relação a estrutura.




E como últimas imagens temos o Iberê e seus volumes auxiliares (café, atelier e escritórios).







quarta-feira, 9 de maio de 2012

Visita à Fundação Iberê Camargo- exercício 6


No dia 4 de maio realizamos uma visita orientada a Fundação Iberê Camargo, projetada pelo arquiteto português Alvaro Siza que homenageia o grande artista gaúcho que deu nome a essa grande obra arquitetônica. Essa visita teve como objetivo mostrar melhor essa obra para a realização do exercício 6, em que teremos que fazer uma maquete fiel a este edifício.
Logo que avistamos o local, vimos uma estrutura de estilo ímpar, toda branca, feita de concreto pré-moldado desenvolvido exclusivamente para essa obra.

Não só o edifício em si foi projetado por Siza,  mas também cada detalhe de encontro da estrutura, móveis que compõe o lugar e placas de sinalização. Na primeira foto temos a assinatura do arquiteto nas cadeiras da sala de palestras e na segunda podemos observar o encontro das estruturas, por exemplo a quebra do laminado da parede coincide com o degrau em sua verticalidade. Na terceira e quarta imagens também temos móveis projetados pelo arquiteto em uma espécie de oficina presente na Fundação.



Maquete da Fundação presente na parte da biblioteca visitada.



Na imagem seguinte podemos notar o perfeito encaixe das estruturas de concreto pré-moldado.


O edificio possui poucas aberturas de iluminação natural, sendo que a área em que está localizado recebe bastante incidência solar o que acabaria prejudicando as obras de arte que compõe o museu. Dessa forma as aberturas apresentadas foram feitas de modo estratégico para iluminar certas áreas definidas, e algumas aberturas parecem que estão emoldurando a vista, valorizando todo o entorno da obra.





Como a obra possui poucas janelas e as que existem fazem um jogo de iluminação em áreas especificas, cada andar contem uma iluminação artificial como a mostrada na foto abaixo.



Quando não existe nem janelas e nem o tipo de iluminação mostrado acima, estão presentes aberturas como essa da foto abaixo. Essas aberturas também são características para as saídas de ar/ ventilação do edifício.


 Quando vimos essa obra exteriormente notamos que ela tem uma superfície curvada e possui braços que funcionam como rampas. Internamente também existem outras rampas, que como ideia do projeto inicial, serviram somente para descida e a subida seria feita pelos elevadores, sendo assim, a forma correta de visitação começar pelo 4º andar (último) e ir descendo. Nessas rampas também estão presentes os efeitos de luz e sombra devido as aberturas existentes em suas paredes. Essas aberturas iluminam o ambiente de uma forma que devido ao contraste com o piso de outra cor, dão uma ilusão de que as rampas são mais inclinadas do que na realidade



 Esses braços externos que funcionam como corredores da Fundação, possuem aberturas zenitais como essas mostradas abaixo.





 A parte externa, de volume diferenciado, provoca uma ideia de cheios, vazios e tensões com seus braços suspensos, que produzem uma espécie de efeito cênico de luz e sombra nas paredes curvas do edifício que podem ser evidenciados nas imagens abaixo.






Como última imagem, um pensamento de Iberê Camargo, artista gaúcho do século XX homenageado pela fundação visitada.





Sistema Construtivo - exercício 5 (continuação)

Após construir a estrutura modelo, deveríamos fazer uma ampliação no sistema e a partir disso fazer vedações internas e externas, podendo ter ou não aberturas laterais e zenitais. No meu caso resolvi tirar um módulo lateral e adicionar 3 na parte de cima. Para fazer as vedações utilizei papel pluma, capa de cd, madeira balsa, plástico fosco, palitos de madeira e papel bismark para a base.


Vistas laterais da maquete:



A maior dificuldade encontrada foi a colocação das vedações, devido que algumas aberturas não tinham o exato tamanho correto devido a inclinação de alguns pilares. Por isso alguns cômodos ficaram com alguns milímetros de diferença. Outra medida a ser tomada foi a colocação de enxertos de papel pluma, por exemplo quando a vedação era de madeira balsa, tive que firmar essa parede com esses enxertos.
Como objetivo maior era a precisão da estrutura, as aberturas somente foram definidas para criação de efeitos cênicos. Assim, algumas paredes são removíveis para melhor colocação do calunga na serie de fotos. O mesmo está presente em todas as fotos com o objetivo de representar a escala humana em relação a maquete.

Vistas internas da maquete: 







Fiz diversos tipos de parede para criar diferentes efeitos cênicos, como esse das sombras das madeiras inclinadas na imagem acima e também o efeito de transparência, imitando vidro com caixinhas de cd, visível nas imagens abaixo. Nessas imagens também é possível ver a tentativa de uma claraboia e um duplo pé direito no mesmo módulo.


Vistas superiores da maquete: