quarta-feira, 9 de maio de 2012

Visita à Fundação Iberê Camargo- exercício 6


No dia 4 de maio realizamos uma visita orientada a Fundação Iberê Camargo, projetada pelo arquiteto português Alvaro Siza que homenageia o grande artista gaúcho que deu nome a essa grande obra arquitetônica. Essa visita teve como objetivo mostrar melhor essa obra para a realização do exercício 6, em que teremos que fazer uma maquete fiel a este edifício.
Logo que avistamos o local, vimos uma estrutura de estilo ímpar, toda branca, feita de concreto pré-moldado desenvolvido exclusivamente para essa obra.

Não só o edifício em si foi projetado por Siza,  mas também cada detalhe de encontro da estrutura, móveis que compõe o lugar e placas de sinalização. Na primeira foto temos a assinatura do arquiteto nas cadeiras da sala de palestras e na segunda podemos observar o encontro das estruturas, por exemplo a quebra do laminado da parede coincide com o degrau em sua verticalidade. Na terceira e quarta imagens também temos móveis projetados pelo arquiteto em uma espécie de oficina presente na Fundação.



Maquete da Fundação presente na parte da biblioteca visitada.



Na imagem seguinte podemos notar o perfeito encaixe das estruturas de concreto pré-moldado.


O edificio possui poucas aberturas de iluminação natural, sendo que a área em que está localizado recebe bastante incidência solar o que acabaria prejudicando as obras de arte que compõe o museu. Dessa forma as aberturas apresentadas foram feitas de modo estratégico para iluminar certas áreas definidas, e algumas aberturas parecem que estão emoldurando a vista, valorizando todo o entorno da obra.





Como a obra possui poucas janelas e as que existem fazem um jogo de iluminação em áreas especificas, cada andar contem uma iluminação artificial como a mostrada na foto abaixo.



Quando não existe nem janelas e nem o tipo de iluminação mostrado acima, estão presentes aberturas como essa da foto abaixo. Essas aberturas também são características para as saídas de ar/ ventilação do edifício.


 Quando vimos essa obra exteriormente notamos que ela tem uma superfície curvada e possui braços que funcionam como rampas. Internamente também existem outras rampas, que como ideia do projeto inicial, serviram somente para descida e a subida seria feita pelos elevadores, sendo assim, a forma correta de visitação começar pelo 4º andar (último) e ir descendo. Nessas rampas também estão presentes os efeitos de luz e sombra devido as aberturas existentes em suas paredes. Essas aberturas iluminam o ambiente de uma forma que devido ao contraste com o piso de outra cor, dão uma ilusão de que as rampas são mais inclinadas do que na realidade



 Esses braços externos que funcionam como corredores da Fundação, possuem aberturas zenitais como essas mostradas abaixo.





 A parte externa, de volume diferenciado, provoca uma ideia de cheios, vazios e tensões com seus braços suspensos, que produzem uma espécie de efeito cênico de luz e sombra nas paredes curvas do edifício que podem ser evidenciados nas imagens abaixo.






Como última imagem, um pensamento de Iberê Camargo, artista gaúcho do século XX homenageado pela fundação visitada.





Nenhum comentário:

Postar um comentário