segunda-feira, 23 de abril de 2012

Lego - exercício 2 (etapa 2 e 3 - REFEITO)

Etapa 2:  nessa etapa deveríamos criar um volume com superfície interna lisa e um outro compacto, com a superfície externa lisa, de modo que um complementasse o outro para que pudéssemos estabelecer relações de tensão entre os dois volumes. Foi possível estabelecer essas relações através do deslocamento vertical entre eles como mostrados nas seguintes imagens.


Nessa imagem abaixo, notamos que como o bloco maior está em contato com o chão, temos uma ideia de  que a segurança, estabilidade é maior, pois por estar mais firme o peso do edifício se distribui mais uniformemente já que há pouca tensão entre os sólidos.


Deslocamos para cima o bloco mais largo e notamos que a tensão entre eles começa a se estabelecer de mofo mais forte, assim  como a unicidade formada.



Já nessa imagem abaixo, percebemos que a ideia de instabilidade é bem maior que a primeira por causa do tamanho do volume maior e da base estreita do outro volume que parece não aguentar o peso do sólido vazado. Com isso concluímos que a medida que a estrutura de superfície interna lisa vai se deslocando verticalmente para cima, perdemos cada vez mais a ideia de estabilidade.



Etapa 3: nessa etapa deveríamos adicionar uma base ou cobertura plana, a fim de estabelecer relações entre os volumes e esse novo plano.


Primeiramente utilizei o plano adicionado como base, e percebi que a mesma dá uma ideia de estabilidade entre os três, pois existe uma tensão entre a base e o bloco mais largo permitindo que o peso do ultimo seja distribuído de forma mais uniforme e assim podemos ter uma ideia de maior solidez.




Agora utilizando o plano adicionado como cobertura, percebi que  a primeira imagem seguinte tem novamente uma ideia de maior estabilidade pela própria base do volume mais largo ser maior. Assim como na segunda figura novamente estabelecemos uma tensão entre os sólidos e por último, temos a noção de que quase todo o peso da edificação unificada encontra-se na parte superior, dando uma ideia de fragilidade e instabilidade ao conjunto.






Espaço, Corte e Luz - exercício 4 (continuação)

Após ter escolhido o corte a ser feito na caixa e realizado o mesmo, fiz pequenas modificações de forma a obter melhorias e explorar mais os meus efeitos cênicos. Tentei pintar minhas paredes de forma uniforme para aparecer mais as sombras e iluminações, mas não foi uma etapa muito sucedida devido que a minha escada helicoidal ficou tão bem colada que ela não sai mais do lugar.
Outra modificação que realizei foi ter diminuído o revestimento da piscina, assim o efeito de iluminação translúcida através do fundo da mesma foi alcançado como imaginado no croqui inicial. Também com a intenção de compor a minha maquete, contruí móveis com floral para ter mais noção de proporção, mas tentando não tirar a atenção dos efeito cênicos principais, tais como abertura na escada e nas árvores.

Abaixo estão algumas fotos que comecei com a iluminação artificial, devido a ter fotografado de noite, indo do leste para o oste, tentando imitar o efeito solar com o passar das horas do dia. 






Uma coisa interessante que notei foi a iluminação nas árvores, com o movimento ''solar'' a área iluminada é maior com a luz de incidência zenital e vai diminuindo a medida que o ''sol'' se põe, sendo esse efeito bem perceptível olhando para a parede branca ao seu redor. E como últimas imagens, registrei mais alguns detalhes.





terça-feira, 17 de abril de 2012

Espaço, Corte e Luz - exercício 4

Nessa sexta aula, nos foi proposto o exercício Espaço, Corte e Luz, mais precisamente o que seria um corte e quais os tipos de corte. Corte na arquitetura é definido como um método usado em projetos, onde o interior é evidenciado mostrando proporção, noção de altura, composição do espaço por determinados elementos, etc. Existem dois tipos de cortes, o longitudinal, que apresenta maior dimensão e o transversal, que apresenta menor dimensão do prédio em questão.

Esse exercício foi divido em 3 etapas. Na primeira etapa deveríamos desenhar 8 esboços, 4 em paisagem e 4 em retrato. Esses esboços deveriam ter contraste de áreas iluminadas ou sombreadas que evidenciassem objetos específicos, como esculturas, escadas, e demais elementos arquitetônicos. Nos meus croquis optei tanto por aberturas zenitais quanto aberturas laterais, modifiquei a altura entre planos com a variação do número de pavimentos e com isso também tive variação de elementos de escala (calungas).



A segunda etapa é composta pela eleição de um dos cortes para elaboração da maquete, ainda na caixa de sapato, e perceber as diferenças entre efeitos cênicos esperados e obtidos. Optei pelo último croqui, simplesmente por ter elementos arquitetônicos mais variados, tais como árvore, piscina e escada em caracol.


Quando eu estava fazendo a maquete notei um problema, eu não tinha uma cobertura superior no último nível da escada, assim quando chovesse, minha casa seria inundada por uma cachoeira em forma de caracol. Com isso fiz um telhado com plástico semitransparente, de forma que eu tivesse a cobertura desejada e ainda sim tivesse incidência de luz naquela abertura.

Comparando o meu croqui com o resultado  obtido, não temos assim tanta diferença nos pontos de iluminação. Porém um efeito que eu imaginei ter e não ocorreu foi o da piscina. Quando pensei em invadir o teto do 3º pavimento com o fundo da piscina (isso na realidade, teria um fundo bem espesso para aguentar o peso e a tensão exercida pela água da mesma forma que um fundo de concreto aguentaria) , tive a intenção de que a luz incidente na mesma ultrapassasse a camada transparente do fundo da piscina e iluminasse o ambiente mais do que o efeito mostrado. Mesmo tendo uma porta com sacada, abertura da escada e a translucidez da piscina, a iluminação nesse pavimento não ocorreu como desejada. Nos outros pavimentos, os ângulos de incidência imaginados foram praticamente os mesmos obtidos, porém com uma iluminação não tão intensa como esperada.



A terceira etapa consiste em ajustar o croqui e a maquete de forma que os efeitos cênicos esperados e obtidos se correspondam. No meu caso preferi, ajustar o croqui, colocando a cobertura adicional e fortalecendo as áreas de sombreamento já que a iluminação não foi suficiente como planejado.



E por último, alguns outros detalhes da caixa e outro angulo de incidência de luz.








terça-feira, 10 de abril de 2012

Espaço e Luz - exercício 3 (parte II)

Nesta quinta aula nos foi proposto um aprimoramento do exercicio Espaço e Luz, de forma que pudéssemos explorar a influência da luz sobre a percepção de altura ente os planos e também os diferentes efeitos provocados pela incidência de luz zenital e lateral.  
Para que eu pudesse obter efeitos melhores da parte I, fiz uma nova caixa e a revesti internamente de papel branco, para que a partir da incidência de luz lateral eu conseguisse mostrar o efeito de diferentes cores de filtro refletidas na parede oposta.




Ainda com incidência de luz lateral, porém com uma variação do tamanho do calunga. Coloquei papel refletor verde de forma que ocultasse um dos cantos superiores, fazendo uma quebra de ambiente retangular de forma que eu conseguisse o efeito de reflexão das formas das minhas paredes móveis.




Utilizando a incidência de luz zenital, fiz aberturas no teto e cobri com papel filtro rosa, para obter uma maior iluminação interna mas não tão intensa. Implantei colunas verticais para ter uma noção de altura entre planos e preenchimento do espaço já que novamente utilizei o calunga menor.




Nesta imagem ainda utilizei incidência zenital, porém variando os tipos de lâmpada. Na primeira foi usada uma luminária fluorescente e na segunda uma incandescente, mais longe do objeto pois é a luz do ambiente onde fotografei a caixa.


Agora com incidência de luz zenital, porém mais focada nas aberturas horizontais do teto. Notamos que dessa forma temos o reflexo das aberturas superiores na parede móvel vazada e também no chão da caixa devido ao papel reflexivo prata, porém de forma distorcida.




Nas próximas imagens, fechei as aberturas laterais deixando somente as aberturas no teto variando as cores do papel filtro. Coloquei de forma diferente o papel reflexivo prata, para que novamente ocultasse um canto da caixa quebrando a regra de ambiente retangular. Dessa forma podemos notar o real efeito da incidência de luz zenital.



Por último, mudei a posição da caixa e coloquei uma espécia de textura em forma triangular na parede  para variar o ambiente e produzir um novo efeito com a utilização do calunga menor.









quarta-feira, 4 de abril de 2012

Espaço e Luz - exercício 3

Nessa quarta aula nos foi apresentada a ideia de Espaço e Luz, isso através de uma apresentação com exemplos de obrar de arquitetos como Tadao Ando, Le Corbusier e Luis Barragan. Esse exercício propõem que exploremos o espaço (de uma caixa de sapato no caso), com cortes vazios de formas variadas para que a luz penetre no meio com o objetivo de compor o nosso espaço e possamos captar esse efeito através de um olho mágico, que aumenta a percepção do espaço dando uma ilusão de ambiente maior que o real.
Na aula nos foi mostrado um exemplo de caixa com a disposição de uma parede móvel e no trabalho que realizei fiz duas dessas paredes com aberturas em que coloquei diferentes cores de papel celofane. Uma com aberturas verticais com abas para que a parte interna tivesse uma espécie de textura, e outra com formas quadriculadas simples.


Logo em seguida comecei a trabalhar os efeitos da luz sobre a caixa e suas frestas coloridas. Nessa primeira imagem, ainda sem o uso de calungas, fui fazendo testes para ver qual o angulo de incidência da luz era melhor para observar os efeitos. No primeiro quadro notamos a reflexão da cor existente no teto da caixa devido ao papel reflexivo que coloquei no chão da mesma e no segundo quadro o papel reflexivo na cor verde já não capta a cor amarela do teto.


Já na segunda imagem, utilizei calungas para definir a escala do meu espaço referido mostrando a variação das paredes móveis. No buraco em forma de dois semi círculos (visto na imagem acima) da parede oposta ao olho mágico, cobri com uma caixinha feita de papel vegetal, para que além do efeito da parede móvel em suspensão, eu tivesse um sólido também em suspensão que permitisse a penetração da luz.



Brincando mais ainda com o modelo, fiz variações com papel reflexivos tanto no chão da caixa quanto em seu teto. Essa mudança produziu um resultado muito legal, pois como podemos notar na imagem abaixo temos as formas refletidas por três vezes dando um efeito discoteca, iluminando ainda mais o espaço em questão.